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Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 10h31min
Tag(s): UOL Educação
Quando os resultados do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) foram divulgados na semana passada poucos esperavam que, entre os mais de 3.700 cursos oferecidos em universidades e faculdades públicas do país, o mais procurado seria uma graduação de tecnólogo em gestão pública em Brasília. Foram 12.221 candidatos inscritos para disputar 45 vagas – 270 alunos por vaga.
A surpresa chamou a atenção para o curso recém-criado no IFB (Instituto Federal de Brasília), autorizado pelo MEC (Ministério da Educação) em junho do ano passado, e que hoje enfrenta uma taxa de evasão de 50% em sua primeira turma. Dos 30 alunos que iniciaram o curso, que tem três anos de duração, pouco menos da metade continua frequentando as aulas.
Segundo a direção do IFB, a evasão se deveu a fatores diversos, da greve dos professores de universidades federais que atrasou o início das aulas em um mês, ao fato de parte dos alunos não poder continuar o curso por serem bolsistas do Prouni (Programa Universidade para Todos) – não é permitido acumular bolsa do programa com vaga em instituição pública de ensino superior.
"Para nós o grande desafio é entender a razão pelo qual este aluno deixa os estudos, seja na formação técnica, seja no ensino superior. Um estudo que estamos realizando vai nos possibilitar saber de fato quantos saíram e porque saíram", afirmou Nilton Cometti, pró-reitor do IFB.
Com a alta procura, o instituto espera consolidar o curso como um instrumento de formação de mão de obra qualificada para o setor público em Brasília. "Os jovens estudantes, principalmente os cotistas, têm um perfil que leva a isso. O sonho destes alunos que são, na sua maioria, de classe média é ingressar no serviço público uma vez que a remuneração é melhor que no setor privado", observou o professor Ailton Bispo dos Santos Júnior, coordenador do curso de gestão pública.
Na avaliação da estudante Bruna Martins Benevides, 26 anos, aluna da primeira turma de gestão pública, que também fez curso técnico em serviços públicos no IFB, a grade curricular ensina a pensar. "A grade é pesada, o volume de conteúdo é grande e podemos desenvolver uma visão mais crítica sobre o trabalho no serviço público. A gente aprende de fato gerir com eficiência a coisa pública, que é um bem de todos nós", afirmou.
O Instituto Federal de Brasília foi criado em 2008 e é oriundo da estrutura da Escola Técnica Federal de Brasília. Além dos cursos de graduação de curta duração, o instituto oferece ensino médio e cursos técnicos.
Para ingressar no IFB em um dos seus quatro cursos de graduação, é necessário prestar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e se candidatar por meio do Sisu, ou ser portador de curso superior ou estudante de curso técnico em um dos institutos de tecnologia federal. Além de gestão pública o Instituto oferece cursos em licenciatura em química, tecnologia em agroecologia e licenciatura em letras/espanhol. São 2.160 horas aula em disciplinas mais pesquisa e estágio supervisionado que acontecem paralelamente ao curso.
Os aprovados na primeira chamada terão que efetivar as matrículas nos dias 18, 21 e 22 de janeiro. A segunda chamada está prevista para o dia 28, com matrícula nos dias 1º, 4 e 5 de fevereiro e os estudantes que não forem selecionados nas duas primeiras convocações ficam em uma lista de espera.
Fonte: Uol Educação