Professores são mais próximos dos alunos nos EUA, diz bolsista

Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 11h08min

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 Gustavo Haddad Braga, 18, mais de 40 medalhas em olimpíadas de conhecimentos, de física a linguística. Esse currículo lhe proporcionou oportunidade rara para um brasileiro: estudar numa universidade de ponta nacional (medicina na USP) e numa "top" mundial --o MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos EUA.
Após essa experiência, ele destaca pontos positivos na melhor universidade brasileira, como sua infraestrutura, mas afirma que uma das principais vantagens no modelo americano é que os professores ficam mais próximos dos seus estudantes.
Gustavo ficou os primeiros seis meses do ano passado na USP porque ainda não havia conseguido uma bolsa de estudos no MIT.
Apesar de ser da classe média de São José dos Campos (SP), sua família não tinha recursos para bancar os cerca de R$ 100 mil anuais para pagar o curso e ainda se manter nos Estados Unidos.
Próximo ao segundo semestre de 2012, ele conseguiu financiamento do CNPq, órgão federal brasileiro que fomenta pesquisas. E Gustavo, então, rumou para o MIT, onde fez provas iniciais e conseguiu eliminar um semestre de estudos (matérias de cálculo e de física).
Na entrevista a seguir, ele compara os modelos brasileiro e americano de ensino superior. Ele ainda não definiu exatamente em qual área se formará (nos EUA, a escolha é feita após cerca de dois anos de disciplinas gerais).
Uma decisão, porém, está tomada. Gustavo afirma que voltará ao Brasil após a formatura. Ele vê grandes possibilidades de crescimento em sua carreira aqui.
E diz que sente falta do jeito brasileiro. "Lá, cumprimentar alguém com beijo no rosto, esquece."

Fonte: Folha

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