Representantes do MEC, docentes e estudantes divergem sobre Reuni

Publicado em 28 de junho de 2009 às 13h23min

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Em audiência pública realizada na Comissão de Educação, Cultura e Esportes nesta quarta-feira (22), representantes do Ministério da Educação, dos docentes e dos estudantes manifestaram divergência em relação ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), do governo federal.
O representante da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Rodrigo Ramalho Filho disse que o Reuni foi criado exatamente para atender às reivindicações dos estudantes. Entre os principais objetivos do programa, ressaltou, está a expansão das universidades para as cidades do interior. Segundo ele, a interiorização da universidade poderá gerar, nas cidades em que são instaladas, impacto positivo nos setores político, social, econômico e ambiental.
Quem também defendeu o Reuni foi o presidente da Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e reitor da Universidade Federal de Pernambuco (IFPE), Amaro Henrique Pessoa Lins. Ele ressaltou a desigualdade de acesso à educação superior pública, informando que, no Nordeste, apenas 6,5% dos estudantes ingressam na universidade, percentual que chega a 17% nas regiões Sul e Sudeste.
Já para os estudantes, o Reuni representa expansão com redução de qualidade. Tal posição foi manifestada pela representante do movimento pela revogação do Reuni e da diretora de Assistência Estudantil da União dos Estudantes da Bahia (UEB), Maíra Gentil, que participou de debate sobre o tema, nesta quarta-feira (22), na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).

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