Entidades se manifestam contra editorial da Folha que critica encaminhamentos da Conae 2024

Publicado em 15 de fevereiro de 2024 às 12h50min

Tag(s): CONAE Educação



Jornal avaliou que proposta de meta para o financiamento de um novo Plano Nacional de Educação de 10% do PIB é “farsesca”. Documento em repúdio é assinado pelo Proifes-Federação

A Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (Fineduca) elaborou uma manifestação contrária ao editorial publicado pela Folha de S. Paulo no dia 1° de fevereiro, intitulado “Educação a sério”, que avaliou que a proposta de meta para o financiamento do novo Plano Nacional de Educação, apresentada pela Conferência Nacional de Educação (Conae 2024), de se atingir valores equivalentes a 10% do PIB, é “farsesca”, e afirmou que o dispêndio atual “é compatível com o padrão global, seja entre países desenvolvidos, seja entre emergentes”. O texto ainda considera que a conferência “desperdiça tempo com bandeiras demagógicas”.

A manifestação da Fineduca é assinada por várias entidades ligadas à educação, entre elas o Proifes-Federação, ao qual a Apufsc-Sindical é filiada. O sindicato e a federação tiveram participação ativa na Conae 2024, com a presença de Carlos Alberto Marques, que coordenou o Eixo 7 e um dos colóquios da conferência.

Segundo a manifestação da Fineduca, “os(as) editorialistas, para fazerem essas afirmações esqueceram, entretanto, de examinar que valores os ‘países desenvolvidos’ aplicam por estudante, para compará-los com aqueles aplicados pelo Brasil”. Na sequência, o documento cita dados relacionados ao investimento em educação em outros países.

O manifesto termina questionando: “Há que se perguntar: até quando o Brasil terá que esperar para iniciar, seriamente, a priorização da educação de sua população? Se nada for feito nas próximas décadas, diversas gerações poderão ser consideradas perdidas educacionalmente, reproduzindo a histórica exclusão social e educacional. Por isso, a hora de virar a chave é agora, com o respaldo do PNE (2024-2034). A geração atual será cobrada pelas gerações futuras por não ter aproveitado a Riqueza Natural brasileira, por não iniciar, já, esse processo, fundamental para o Desenvolvimento Social e Econômico brasileiro”.

Leia a manifestação na íntegra

Fonte: APUFSC Sindical

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